Não tenho ainda uma opinião definitiva acerca de Donald Trump.
Por um lado aprecio a sua coragem em dizer o que mais ninguém se atreve - em muitos casos verdades evidentes. Aprecio o desassombro com que arrasa o politicamente correcto que ameaça eliminar a liberdade de expressão no Ocidente. Concordo com muitas das suas propostas, como repor o controlo de fronteiras, fazer cumprir as leis, ter um sistema de saúde nos EUA que não exclua ninguém e ter um Estado minimalista (embora estas duas últimas possam ser mutuamente exclusivas...).
Não ignoro porém o seu tom populista, os seus traços de demagogo e de autoritarismo e preocupam-me os seus excessos que já levaram a alguns comportamentos lamentáveis por parte dos seus apoiantes.
Observando o domínio que os liberais progressistas, em muitos casos com os mesmos tiques totalitários e intolerantes, detêm sobre os media (com raríssimas excepções, como seja o caso da Fox News, um canal entre dezenas que mesmo assim muitos desejam silenciar), pergunto-me se não será realmente necessário um bulldozer como Trump para mudar o estado de coisas.
Por outro lado, a tensão aumenta, tal como o divisionismo. Esta herança de Obama, que se apresentou como uma espécie de Messias que ia curar todos os males dos EUA e reconciliar toda a população e deixa um País dividido e enraivecido, com tensões raciais em picos históricos, é talvez já irreversível.
Amigo,
ResponderExcluirNão sabe bem o que pensar de Trump... mas olhe... pensou muito
bem.
Efectivamente, o politicamente correcto é o cancro da nossa sociedade, que nos convida a ser tolerantes com os promotores da
intolerancia e estigmatisa aqueles (como Trump) que ousam manifestar opiniões fora do chamado " opinion corridor".