O terrorismo árabe/islâmico voltou a atacar na Europa e mais uma vez ouvimos o discurso politicamente correcto de desresponsabilização dos culpados e de alerta para os perigos da "xenofobia" e do "crescimento da extrema direita".
Vamos por partes.
Em primeiro lugar os políticos centristas europeus continuam a enterrar a cabeça na areia. O problema está de facto nas populações muçulmanas. Não na totalidade dos seus elementos - era o que mais faltava - mas de uma parte demasiado grande para podermos ignorar o problema.
A retórica vazia de que "o Islão é uma religião de paz" ou "a maioria dos muçulmanos não são terroristas" equivale a não querer enfrentar uma evidência indisputável e a sujeitar a Europa ao perigo de desintegração.
Entendamo-nos: é evidente que nem todos os muçulmanos são terroristas. É evidente que nem todos os seguidores do Islão defendem uma jihad global e que existem interpretações daquela religião que não requerem massacrar inocentes.
E no entanto o problema persiste...
E persiste por esta razão: há um número assustador de muçulmanos que professam a ideologia da jihad e há um número assustador de muçulmanos que são capazes de actos de uma barbárie indizível.
Mais: existem muitos muçulmanos (eu diria que provavelmente uma maioria de mais de 50%) que embora não pratiquem a jihad directa ou indirectamente são cúmplices pelo silêncio, nada fazendo para evitar actos terroristas, mesmo que deles tenham conhecimento antecipado ou fortes suspeitas. E muitos deles até se comprazem com esses actos contra os "infiéis". E isto pela simples razão de que mais de 90% dos muçulmanos defendem a conversão dos infiéis e aspiram a uma comunidade universal do Islão, se necessário pela força.
Mas mesmo que assim não fosse, mesmo que a maioria esmagadora dos muçulmanos fossem gente de paz, como distinguiríamos entre eles, nas massas de milhões que emigraram para a Europa nos últimos anos, os que não são? Como separaríamos a população pacífica dos que vêm para praticar o terrorismo e assassinar barbaramente inocentes?
Não distinguimos porque é impossível distinguir. O terrorismo islâmico é um vírus que se consegue manter oculto por períodos grandes de tempo.
Não distinguimos porque é impossível distinguir. O terrorismo islâmico é um vírus que se consegue manter oculto por períodos grandes de tempo.
Voltando ao discurso político, sustentar que estes acontecimentos estão à margem do Islão e que não há qualquer relação entre atentados e populações muçulmanas é pois um produto que já ultrapassa a dimensão do politicamente correcto e se aproxima perigosamente de uma desculpabilização e branqueamento criminoso das acções terroristas.
Que tem consequências. Nomeadamente a perda de vidas inocentes.
Muitas vezes me questiono se não haverá aqui alguma agenda escondida por parte de políticos que insistem em importar terroristas para os nossos países. Parece haver. As constantes campanhas a favor dos "refugiados", as constantes estórias favoráveis na imprensa, o constante apelo aos nossos sentimentos - se necessário de culpa - perante a tragédia dos refugiados...
E depois a desinformação e a duplicidade dos media. Ainda há uns meses (no anterior atentado) se dizia na TV que "na realidade" este nem era um período de grande terrorismo se olhássemos para os números, uma vez que nos anos 70 as coisas tinham sido piores. Mas os anos 70 e 80 foram os anos de maior terrorismo na Europa! Comparar com o pior para dizer que afinal as coisas nem estão assim tão mal é de uma total desonestidade intelectual. Nem na altura ninguém menorizava ou desculpabilizava o terrorismo, como agora é feito. Esse terrorismo aliás, ao contrário do actual, prosseguia objectivos políticos ou autonómicos identificáveis, tendo sido praticamente erradicado nos nossos dias. Mas mesmo essa comparação é absurda. Os terroristas actuam hoje em todo o mundo e não apenas na Europa, pelo que a contabilidade das vítimas do actual terrorismo islâmico é incomparavelmente mais macabra do que a da ETA, das brigadas vermelhas ou do IRA.
Em menos de dois anos tivemos os atentados do Charlie Hebdo que mataram 12 pessoas, os atentados do Bataclan onde morreram 131 pessoas, o atentado de Nice onde morreram 84 pessoas, os atentados de Bruxelas em que morreram pelo menos 35 pessoas, os atentados de Berlim, Londres e São Petersburgo, o presente atentado de Manchester e mais múltiplos ataques isolados com machados, facas e outras armas ligeiras. Para além dos mortos houve centenas de feridos, muitos deles gravíssimos. Isto só na Europa, sem sequer aqui incluir a Turquia. Nos EUA tivemos os atentados de São Bernardino (14 mortos, 22 feridos) e na discoteca gay em Orlando (49 mortos, 53 feridos). Se acrescentássemos África e Ásia (incluindo Médio Oriente) a lista era praticamente infindável. Um site que lista os ataques totalizou no ano passado 2402 ataques e 21242 mortos...
A sugestão de que afinal de contas isto é tudo um problema de percepção é uma perfeita falsidade.
Quem professa essas desonestidades é simplesmente estúpido ou verdadeiramente perverso?
A sugestão de que afinal de contas isto é tudo um problema de percepção é uma perfeita falsidade.
Quem professa essas desonestidades é simplesmente estúpido ou verdadeiramente perverso?
O problema é gravíssimo e se não forem tomadas medidas só se agravará. A mais evidente e exequível é parar de imediato o influxo de terroristas para a Europa e começar rapidamente a deportar e repatriar todos os suspeitos.
Carlos Moedas, comissário europeu, declarou que o problema não se resolve com soluções nacionais ou nacionalistas mas com maior cooperação internacional. A sério? Vindo de um responsável europeu esta asserção é no mínimo irónica. Mas quem impede esta cooperação? Quem não está a fazer a cooperação?
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