domingo, 3 de maio de 2020

Admirável Mundo Novo

Há já muito tempo que venho aqui alertando para o descambar da civilização, muito em particular da cultura ocidental.

Já em 2014 eu aqui escrevia que estávamos a caminho da tirania. Já nessa altura alertava para como os media estavam a criar legiões de zombies, prontas para acreditar em todas as mentiras do falso evangelho do politicamente correcto.

Em 2014 ainda não havia Trump, que abriu os olhos de muita gente para as mentiras dos fake media.

Mas há aqueles que não querem abrir os olhos. Há aqueles que não aprendem, mesmo depois de serem enganados vez após vez após vez. Já se habituaram.



Em 2016 falei na destruição do homem por via da tecnologia, alertei para a censura, para a espiral demencial da esquerda, para os perigos representados pela sociedade orwelliana promovida pelos media.


No entanto não imaginei que as coisas se pudessem desenrolar tão rapidamente. Nunca imaginei que fosse dado um golpe desta dimensão, num tão curto período de tempo.

Aquilo que temos neste momento é uma agenda globalista em pleno desenrolar.

De um dia para o outro as democracias foram suspensas, os direitos dos cidadãos revogados e a censura e o estado policial instituídos. De um dia para o outro.

Por um lado, isto é demencial, porque vemos muita gente aplaudir as medidas, não apenas aceitando mas exigindo a sua própria escravização. Vemos polícias em helicópteros perseguir surfistas isolados no meio do oceano, vemos drones a atazanar e afugentar pessoas que não cumprem o "distanciamento social". É surreal.

Mas por outro lado o que está a acontecer não é o resultado da demência, da histeria ou do medo: é uma operação altamente planificada.

Veja-se que é uma operação verdadeiramente global: desde a Índia aos EUA, passando pela Europa e a a Eurásia, nomeadamente a Rússia, todos os países tomam as mesmas medidas.

Veja-se que os grandes gigantes tecnológicos, Facebook, Twitter, Youtube, etc, rapidamente aderiram a uma narrativa única sobre o "Covid19", decretando solenemente que a OMS (Organização Mundial da Saúde) é a única autoridade e que qualquer opinião ou informação contrária à OMS será banida e censurada.

Ditatorial, fascista, comunista, orwelliano. Isto porque a própria OMS hoje diz uma coisa e amanhã o seu contrário.

De um dia para o outro as polícias de todo o mundo estavam pronta para montar bloqueios nas estradas e enxotar as pessoas das praias ou qualquer outro local onde se quisessem ajuntar para fazer uma coisa que foi proibida mundialmente: viver.

Mais: no dia seguinte ao decreto de pandemia todas as agências das Nações Unidas estavam de mão estendida para os governos, apresentando-lhes um plano de despesas extra e pedindo mais contribuições. Portugal deu desde logo meio milhão. Num momento em que todas as reuniões nas Nações Unidas estão suspensas, em que as viagens e hotéis (parte significativa das despesas NU...) estão interrompidas e encerrados, numa altura em que os países se preparam para enfrentar tempos económicos dificílimos, a primeira preocupação é transferir dinheiro deles para as Nações Unidas.

Não bate certo. A primeira preocupação da ONU devia ser com a saúde e bem estar das populações mas aparentemente estava mais preocupada em encher os seus cofres. Porquê? Saberá algo que o comum dos mortais não sabe ainda, acerca dos tempos que nos esperam?

Talvez por esta altura o leitor se pergunte: mas o que está aqui a ser dito? Não há uma pandemia real? Não há um risco global? Se sim, como tudo indica, porque falar de ditaduras e planos? Tudo isto será "para a nossa segurança".

Recuemos. Em Janeiro a OMS diz-nos que a doença está contida na China e que esta está a fazer um trabalho extraordinário. Tranquiliza o mundo. Não há razões para nos preocuparmos, diz. No fim desse mês, o presidente dos EUA encerra as rotas oriundas da China. A OMS não apenas não apoia essa medida como a critica, pedindo aos restantes governos do mundo para não fazerem o mesmo.

Um mês e 11 dias depois, a 11 de Março a mesma OMS decreta uma pandemia mundial quando a doença está já espalhada por todo o mundo.

Estranho?

Reparem, em todo o mundo as pessoas deixaram de ser tratadas para doenças comuns (incluindo doenças graves e crónicas) e até ser feitas cirurgias mas, olhai e vêde, o aborto é decretado como um procedimento essencial e os abortos não páram.

As missas são proibidas e a Páscoa não é celebrada, mas o 25 de Abril e o 1º de Maio são celebrados: as pessoas atravessam concelhos em camionetas e fazem coreografias comunistas na Alameda. Já o 13 de Maio em Fátima não vai ser celebrado.

Não tenhamos dúvidas: isto é uma operação planeada para transformar o mundo, isto é uma batalha ideológica e espiritual.

No próximo post vou identificar com mais clareza os actores desta operação.

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